Listagem dos livros degustados ano a ano

 

Ano 2016

1. Primeira leitura do Desafio dos 100 livros em um ano!

 
Ótimo livro do Robert T. Kiyosaki para quem deseja iniciar uma nova lógica para como lidar com o dinheiro. Um universo que poucos conhecem bem.  Uma leitura estimulante, que colabora com nossa educação financeira.
 
 
 
 

2. Super empolgada com a segunda leitura do ano! 

 
Já imaginou que sua vida é determinada mais por hábitos do que por decisões conscientes. 
Aquela celébre frase " o hábito faz o monge", Charles Duhigg elucida através da ciência. O Poder do Hábito é uma incrível viagem para aprendermos a usarmos nosso corpo e mente da melhor forma possível para nossas vidas. Livro online
    
 
 

3.Terceira leitura dos Desafio dos 100 livros em um ano!

 
 A palavra não dita, de Walcyr Carrasco, Editora Moderna, retrata a história de uma garota comum, brasileira, em busca da identidade do pai famoso, trazendo à tona personagens que vão se envolvendo no enredo quase sempre sem pedir licença, por exemplo, a mídia, advogados, agentes e como tudo isso pode ser complexo e doloroso para quem apenas queria poder dizer a palavra não dita - pai. De leitura rápida.
 
 
 
 

4. Quarta leitura dos Desafios dos 100 livros em ano!!

 
 E o que parecia a princípio um livro somente sobre um homem abandonado pela mulher e que  decide largar tudo e ir tomar todas, jogar e f@#er, surpreende se você mergulhar na leitura aproveitando tudo que ele pode oferecer, como ter a oportunidade de conhecer um pouco sobre o jeito de ser de Dublin, Las Vegas e Tailândia. Para quem gosta de viajar e conhecer outras culturas já se tem algo aqui para degustar. O mais legal é que o livro surpreende, e sim oferece uma experiência de vida que pode acrescentar algo ao nosso repertório.  
 
 
 

5.  Quinta leitura do  Desafio dos 100 livros em um ano!!

 
Ecce Homo - De como a gente se torna o que a gente é, de F. Nietzsche, é uma autobiografia a partir das obras do próprio autor, que discute e ataca a moral, e que foi escrita aos 44 anos, quando a doença e a dor o abateram. Aqui jaz o egocentrismo humano, o eu Nietzsche, como ele mesmo se intitulou, não monstro-moral, nem bicho papão, nem ídolo, e sim um aprendiz genial da realidade.
 
 
 

6. Sexta leitura do Desafio dos 100 anos em ano!!

 
 
"Desamparados como crianças e experientes como velhos, somos primitivos, tristes e superficiais... Acho que estamos perdidos."
 
Destaquei esse trecho do livro por retratar a natureza humana de um soldado no front durante um dos episódios tristes de nossa história, a Primeira Guerra Mundial.
 
Ao tempo que é um depoimento autobiográfico do escritor alemão Erich Paul Remarque, que alterou seu nome para Erich Maria Remarque em homenagem a sua mãe, a obra ganhou o mundo e foi retratada nas telas do cinema em 1930, proibida a exibição pelo regime nazista, e efetuada a queima dos livros em praça pública em 1933, culminando no exílio do autor, por ser considerada de teor antigermânico.
 
Revela as agruras da guerra por diversas vezes recontadas em filmes e livros, diferentemente atacada por um lado e reverenciada por outro, por conter uma verdade que os nacionalistas alemães da época não queriam admitir: não havia soldados heróis, e sim maltrapilhos neuróticos.
 
Considerada uma grande obra da literatura alemã moderna pelas autênticas descrições do que vivenciaram e sentiram os soldados, mesmo quem a princípio não goste de apreciar filmes e livros sobre as guerras da humanidade, se encantará com a sensibilidade do autor.
 
 

7. Sétima leitura do Desafio dos 100 anos em ano!!

African Child é uma autobiografia do escritor africano Camara Laye, nascido em Koroussa (1928-80), à época uma aldeia localizada na Colônia Francesa da Guiné, que após 1958 tornou-se o país independente República da Guiné.
 
Da etnia Malinke, ele reconta sua infância e seus costumes recheados de crenças, magias, mantendo sempre o olhar juvenil para os poderes sobrenaturais de sua mãe, a posição respeitosa do pai junto à comunidade de ourives, que tinha como mentor espiritual uma cobra que conversava com ele.  
 
Segue relatando sua ida para estudar na cidade de costumes franceses e todos os sentimentos envolvidos nessa mudança, até receber a oportunidade de ir para a França estudar. Belíssimo e singelo.
 
 

8. Oitava leitura do Desafio dos 100 anos em ano!!

Apresento para vocês Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen R. Covey, considerado um livro de administração e para alguns uma obra de autoajuda. Ops! Autoajuda! É um best seller com mais de 15 milhões de cópias vendidas, traduzido para mais de 38 idiomas, com primeira publicação em 1989. 
 
O livro apresenta sete princípios da Ética do Caráter, considerada pelo autor uma ética atemporal e universal. Princípios como ser proativo, liderança pessoal, administração pessoal, liderança interpessoal, comunicação empática, corporação criativa e auto renovação equilibrada são abordados não como uma receita engessada, e sim como sacadas com base nas origens do comportamento humano. 
 
De leitura rápida, tais princípios podem ser adotados no nosso cotidiano como uma filosofia de vida, que se traduz no equilíbrio entre interdependência e autodomínio pessoal. Disponível para download e como audiobook no youtube.
 
 

9. E o Desafio dos 100 livros em um ano continua!!

Apresento o romance Os Buddenbrook, decadência duma família, do escritor alemão Thomas Mann, escrito em 1901, que retrata o comportamento materialista da burguesia do século XIX, através da estória das quatro gerações de uma família burguesa alemã, o que lhe rendeu o prêmio Nobel de literatura em 1929.
 
A obra é farta em muitos aspectos: são mais de 600 páginas que o autor extraordinariamente retrata ambientes e as personagens, tanto fisicamente, psicologicamente, como no seu comportamento social. De início pode assustar pela extensão, mas ao adentrar um pouco mais, o leitor é enredado, levando-o a uma multiplicidade de emoções e reflexões. É atemporal, antropológica, sociológica, psicológica, e a depender do olhar do leitor, com muitas outras conotações proveitosas.
 
Lembrei-me dos “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marques, que num contexto diferente, provocou-me impressões semelhantes. Uma delas é que pensei ser uma obra perfeita para um roteirista, e quando fui pesquisar encontrei pelo menos umas quatro adaptações cinematográficas, a mais recente é uma produção alemã de 2008. Sem dúvida um filme que quando tiver oportunidade irei apreciar.
 
Esta é a terceira obra que li do Thomas Mann, e dentre outras, agucei minha curiosidade por ‘Pensamentos de Guerra’, ‘Considerações de um apolítico’ e ‘A Montanha Mágica’, que abordam a posição da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, a rejeição da violência e o papel político do artista e, por fim, uma reflexão sobre uma Europa socialmente doente e à beira de uma segunda guerra.
 
Agradecimentos à amiga Laura Medeiros por me apresentar a obra e disponibilizar um exemplar para leitura. Mais um bom fruto dos ‘Desafio dos 100’, que é a troca de livros entre amigos.
 
 

10. Mais uma obra do Desafio dos 100 livros em um ano!!

“Have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become.”

 Steve Jobs (1955 – 2011)

A biografia autorizada de Steve Jobs por Walter Isaacson é fenomenal. Traz para perto do leitor um pouco da cultura do Vale do Silício através de várias entrevistas com o próprio Jobs, parceiros de trabalho e de negócios, amigos e família. Um Jobs com fixação por alta qualidade, por meio da combinação de tecnologia integrada à arte, guiada por uma lógica minimalista. Eis a Apple e seus produtos.
 
Estamos acostumados a ler biografias de grandes personalidades, como Einstein, Abraham Lincoln, que marcaram a história da humanidade, que estão um tanto distante da nossa linha temporal. A de Jobs nos aproxima pela atualidade, nos levando, em paralelo, à revolução tecnológica dos computadores de mesa à gama de produtos menores e potentes como o iPod, iPhone e iPad.
 
É possível compreender a intensidade de um visionário que buscava oferecer o melhor para o maior número de pessoas. Seu poder sedutor de atrair os melhores e convencer pessoas a transformarem a realidade como condição sine qua non para a realização pessoal, e que, em nenhum momento, duvidou ser possível. A filosofia de que todos podem deixar um legado, se assim o desejarem.
 
Uma obra que coloca lado a lado genialidade e humanidade imperfeita, eis o que somos cada qual em sua trajetória. Uma obra com episódios divertidíssimos, dramáticos, intensos, zen..., e que é uma pérola dos bastidores das companhias de tecnologia. 

Ter assistido ao filme nem de longe arrefeceu o interesse pelo livro, disponível em audiobook. Detalhe! Jobs não leu a biografia, publicada um mês após seu falecimento.
 
Dica: É bom descansar os olhos e treinar os ouvidos com audiobooks, otimizando nossa performance. De certo modo é ter o prazer de conviver com autor e/ou biografado no dia a dia, seja durante o banho, na caminhada, na limpeza da casa ou cozinhando.
Crie seu tempo! Invente! Teste possibilidades!

 

11. O que tem para hoje no Desafio dos 100 livros em um ano!!

A Única Revolução Possível é Dentro de Nós traz ao leitor uma coletânea de pensamentos de Mahatma Gandhi, com base em valores forjados na crença hindu, abordando também um pouco da sua revolução não violenta como lei da espécie humana. É uma linha de pensamento cheia de amor, uma leitura leve e benévola.
 
Foto de Edcleide Silva.
 

12. Lá vai mais uma leitura do Desafio dos 100 livros em um ano!!

Foto de Edcleide Silva.

Desta vez é O Super Cérebro de autoria do médico Deepak Chopra e do neurocientista Rudolph E. Tanzi, que aborda a partir da ciência e de uma visão para alguns holística, para outros espiritualista ou mística, e numa linguagem acessível, como potencializar nosso cérebro, o que em resumo passa pelo equilíbrio de corpo e mente, e de leis naturais as quais devemos conviver em harmonia. Aborda ainda o desafio do mal de Alzheimer e como nos cuidar da melhor forma possível para afastá-lo ou retardá-lo.
 
Essa linguagem mais ampla sobre o ser humano, fio condutor da obra, é por vezes criticada no meio acadêmico e médico, mas hoje ganha cada vez mais relevância, de modo que o tratamento de doenças englobe histórico de vida e também o seu estado emocional. Poucos dias atrás num programa televisivo pude acompanhar os resultados de um hospital brasileiro de renome que tem a fé do paciente como aliada no tratamento do câncer.
 
Em síntese, o livro apresenta caminhos para aumentarmos nossa potência de vida através de uma abordagem em que o cérebro passa a ser uma peça fundamental, que tem seu potencial por vezes adormecido ou relegado por nós, e o papel positivo da nutrição espiritual, alimentar e de exercícios físicos e mentais.
 

13. Desafio dos 100 livros em um ano continua!!

Quem tudo quer, nada tem! Será!!! Adorei escrever sobre fábulas, dá muito pano pra manga! rss

 

Foto de Edcleide Silva.

As Fábulas de Esopo (audiobook projeto LibriVox) nos leva ao mundo infantil, rememorando fábulas como a da ‘Formiga e a Cigarra’, que traz a moralidade do homem diligente (formiga), que não pode se dar imoderadamente aos prazeres (cigarra). Remete-nos, como na fábula ‘O cachorro e sua sombra’, a ditados populares tais como ‘Mais vale um passarinho na mão que dois voando!’, com um fundo moral ‘Quem tudo quer, nada tem’.
 
Olharmos as fábulas como gente grande que somos (rss) leva-nos a refletir sobre quão poderosas elas são, por serem apresentadas em tenra idade de modo lúdico e inocente, contribuindo para a formação de crenças e valores desde muito cedo, por vezes limitantes.
 
Geralmente são interpretadas ao ‘pé da letra’ e sem muita reflexão, permeando o subconsciente individual e coletivo ao longo do tempo, assim presentes nas decisões cotidianas, sem nos darmos conta de sua influência.
 
A questão não é torná-las sem valor, e sim fazermos uso delas com consciência, afinal se conservam no imaginário popular desde a Grécia Antiga, quando as primeiras que se tem notícia foram associadas a Esopo, que por meio dessas estórias quis demonstrar como o homem podia ser bom ou malévolo.
 
E quem disse que não podemos ter de forma equilibrada trabalho, lazer, saúde, felicidade, prosperidade, amor e o que mais quisermos acrescentar à lista? Ah, mas disso já temos ciência que podemos e é salutar fazê-lo!
 

14. Frutos do Desafio dos 100 livros em um ano!!

Foto de Edcleide Silva.

E hoje quero partilhar com os amigos um dos muitos frutos advindos do projeto ‘Desafio dos 100 livros em um ano’, que enseja colocar mais leitura no nosso cotidiano, nutrindo o imaginário, a criatividade e o repertório literário através da arte da escrita.
 
Generosamente e entusiasticamente o amigo Wagner Gomes apresentou-me a obra os Os Italianos, do professor e pesquisador em história João Fábio Bertonha, que aborda as origens e a cultura de um povo presente para além da península itálica, conhecida pelo formato de bota, pela sua culinária, especialmente a pasta, o sorvete, o café, sua arte e seus gênios, a moda e suas marcas famosas (Gucci, Prada, Giorgio Armani, Dolce & Gabbana, Versace, etc.), e pelo cotidiano agradável de um povo que aprecia os prazeres ao tempo que é muito trabalhador.
 
Através dos séculos de história daquela região, o autor discute imagens e mitos de um povo, bem como aspectos econômicos e políticos, como a presença do clientelismo e da corrupção, permitindo-nos, em paralelo, um melhor entendimento do cenário político brasileiro atual.
 
Outro aspecto interessante foi poder apreciar as dicotomias de um país desenvolvido, como as diferenças entre sul e norte italianos, entre uma Itália pobre, oportunista, barulhenta e outra rica, culta e refinada, aspectos que influenciaram e permanecem influenciando a construção de estereótipos em relação a sua identidade, também ideologicamente e estrategicamente construída ao longo do tempo.
 
A obra também abordou o intrigante papel de determinados comportamentos sociais, como a importância dada ao núcleo familiar, que contribuiu, não isoladamente, para o fenômeno da máfia italiana, que cometeu horrores e que ainda hoje pulsa, e para a existência de um governo das benesses para os seus.
 
Notável também é a concepção de como o sentimento de inferioridade em relação ao restante da Europa, combinado com um contexto de crise econômica após a Primeira Guerra Mundial, abriu espaço para a ideologia fascista, e para uma atitude política instável, que se posicionou na diplomacia entre Estados conforme convinha ao seu projeto de grande nação, orientando-se para decisões que mais prejudicaram que favoreceram o seu desenvolvimento.
 
A obra faz parte da Coleção Povos & Civilizações da Editora Contexto, que reúne o universo de diferentes povos que integram as origens de muitos brasileiros, e aguça nosso interesse seja pela abordagem histórica, seja pela jornalística, a depender dos autores convidados, numa escrita leve, apresentando-nos aos muçulmanos, argentinos, espanhóis, franceses, chineses, japoneses, americanos, portugueses, russos, indianos...
 
Um belo presente sobre as diversas culturas da humanidade!

 

15. Desafio dos 100 livros em um ano!!

Foto de Edcleide Silva.

Antígona de Sofócles, escrita por volta de 442 AC, em conjunto com Rei Édipo e Édipo em Colono integram a trilogia grega sobre o destino trágico dos descendentes de Édipo, também conhecida por trilogia tebana, vez que muitos dos acontecimentos ocorrem em Tebas.
 
Na peça, Antígona, filha de Édipo, é enterrada viva por sepultar o irmão Polinice, considerado pelo rei Creonte um traidor, e por isso proibido de receber as homenagens fúnebres.
 
A obra dá vazão a um tema emblemático que é o poder autocrata de um rei que assume decisões violentas e desproporcionais, conduzindo o Estado em torno de si, produzindo o descontentamento da população e drásticas consequências, como o suicídio do filho apaixonado, que ao não conseguir dissuadir o pai, decide acompanhar Antígona para o reino dos mortos.
 
Outro aspecto presente nas obras de Sofócles é a concepção de destino, que uma vez expressado pelo oráculo se tornava em verdade irrefutável, e por mais que se tentasse fugir dela, ela chegava até você, geralmente em forma de tragédia. Para a época uma resposta divina, uma vez que os mortais eram governados pelas divindades, os deuses mitológicos, inclusive influenciando decisões políticas.
 
Só por esses dois pontos brevemente relatados, já conseguimos compreender sua atemporalidade e reafirmar sua importância para reflexões em diversos campos de estudo, havendo lugar para representações e releituras no teatro e no cinema.
 
Li Édipo Rei e tinha deixado de lado as obras antigas, talvez por falta de oportunidade combinada com falta de interesse. E eis que recebo e compartilho as impressões de mais uma pérola do ‘Desafio dos 100’, que chegou gentilmente através das mãos do amigo e parceiro Adriano Almeida.
 
When you move, things happen!

 

16.Desafio dos 100 livros em um ano!!

The dreaming child and others stories (Peguim Books), de Isak Dinesen (Karen Blixen), reúne três contos da obra Contos de Inverno (1942). O primeiro intitula o livro e segue-se com ‘The Sailor-boy’s Tale’ e ‘Peter and Rosa’.
 
Karen Blixen (1885 – 1962), escritora Dinamarquesa, usava o pseudônimo Isak Dinesen, viveu no Quênia e em Nairobi. Um dos seus livros mais conhecidos é ‘A Fazenda Africana’ (1937), baseado na sua passagem pelo continente africano numa fazenda de café, e conhecido nas telas do cinema por ‘Out of Africa’. Sua ambição era inventar estórias, bonitas estórias, contos, romances.
 
Os três contos são profundos, traduzindo os anseios e a beleza humana, como o contraponto entre uma entrega repleta de amor e de alegria de um garotinho órfão, e a recusa dessa entrega por parte da mulher que o adota, talvez por que esconde um segredo que a faz sentir-se culpada, não se permitindo vivenciar livremente esse amor.
 
No segundo conto, um rapazinho navegador, recebe a ajuda de uma senhora misteriosa, quando comete um crime por amor a uma jovem. Ele, por ter tido a coragem e a bondade de salvar a vida de um pássaro, recebe as graças desse amor materno incondicional.
 
E, finalmente, em Peter and Rosa, que são tratados como irmãos, é possível acompanhar o sentimento puro de um garoto, com um forte amor pelo mar, e sua luta interna entre cumprir os desígnios de quem lhe deu um lar e seguir o seu sonho. Resolve, então, numa atitude drástica, fugir. Enquanto Rosa, ainda muito jovem, demonstra sentimentos pesados, condoídos por uma vida sem graça, permeada pelo medo da morte no pecado. Através dos anseios de Rosa, observam-se as sutilezas do pensamento humano que fluem para a escuridão que, ao se deparar com o amor por um inocente Peter, abre uma brecha para brotar a bondade.
 
São contos permeados pela sensibilidade de uma escritora que nos faz adentrar na bela e também obscura ‘psique’ das personagens, despertando no leitor reflexões sobre si mesmo.
 

17.Desafio dos 100 livros em um ano!!

 

Veronika Decide Morrer (1998), de Paulo Coelho, é um livro que trata do drama de uma jovem eslovena que decide morrer por se sentir entediada com sua vida. Mas a overdose de calmantes direciona Veronika para um hospital psiquiátrico, mais conhecido por asilo de loucos. O diagnóstico é que ela só tem alguns dias de vida. O seu coração foi afetado. Na verdade ela está bem, mas o médico responsável quer entender como o ser humano funcionaria se soubesse verdadeiramente que só teria alguns dias de vida.

Veronika não sabe disso e então decide experimentar seus desejos. Entregar-se à vida e a refletir sobre os sonhos que ela deixou de vivê-los pelos pais ou pelos padrões sociais, seja para ter uma carreira mais segura em termos sociais ou financeiros. E é num ambiente onde residem ‘loucos’ que todas essas reflexões e vivências ganham força.

Como a estória de Veronika se passa na capital Ljubljana (Liubliana) de um pequeno país do leste europeu, o livro traz ao leitor a possibilidade de se familiarizar com a Eslovênia, que conquistou a independência da República Socialista Federativa da Iugoslávia em 1991, integra a zona do Euro, possui grande área de floresta e é um local bem legal para ‘turistar’.

Ah, coincidência ou não, no final da semana passada, num programa de entrevista local, o cônsul da Eslovênia em Pernambuco, Rainier Michael, falou da visita da comitiva de 17 CEOs eslovenos e do estreitamento das relações comerciais e culturais.

Outro aporte da obra para o leitor é fazê-lo pensar minimamente sobre o espaço psiquiátrico, como a sociedade o vê e faz uso, onde tratamentos e experiências por vezes cruéis marcam sua história.

O livro foi adaptado para o cinema em 2009. 'Veronika decides to die' é uma produção norte americana e a personagem vive em Nova Iorque. E ao término da leitura fiquei me perguntando a razão do grande sucesso internacional do escritor carioca, que tem muitos amantes e também muitos críticos. Continuo sem essa resposta rss.

Não posso deixar de expressar que a obra nos oferece insights que podem ser adotados nas escolhas de nossas leituras. E aqui abro um parêntese para agradecer a todos os amigos leitores, autores e contadores de história - Edilene SilvaErlani SilvaAdriano AlmeidaEmilia HerculinoLaura MedeirosWagner GomesCilene Maria Santos, AnaCecília NóbregaAlessandra MeiraAndrea VeruskaJuliana Albuquerque,Raphaela NicácioAdriana Carla OliveiraCris BeserraPaula Oliveira,Vladênia GonçalvesJanete Arruda e muitos outros - que espontaneamente compartilham livros, experiências, espaços e ideias para promover a leitura. Eis o maior presente do projeto do Desafio dos 100 livros em um ano.

Que tal então libertarmo-nos das amarras e preconceitos literários. Darmos espaço aos gêneros e autores que ainda não estamos familiarizados e por vezes resistimos a eles. Há quem prefira ler ou ver na telinha romance ou humor, entretanto não tem interesse por aventura, drama ou documentário. Isso também acontece com roupas e muitas outras escolhas. Eu sou exemplo kkk

Que pulemos um tantinho para além da rotina das preferências! Afinal, o inesperado e o desconhecido parecem andar de mãos dadas com a criatividade.

- Turismo na Eslovênia: https://andarilhosdomundo.com.br/20…/…/viagem-para-eslovenia/.

- Economic Diplomacy: https://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/…/consulado-e…

 

18.Desafio dos 100 livros em um ano!!

Albert Camus, A Peste e dois professores!

Para além do legado literário do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1957, para além de sua obra ‘A Peste’, que hoje apresento no projeto “Desafio dos cem livros em ano”, na qual Camus retrata com riqueza de detalhes um período difícil que a humanidade enfrentou, é na sua biografia que encontramos uma resposta reconhecida como imprescindível, mas que ainda não ganhou o devido lugar nas políticas públicas.

A Peste (La Peste, 1947) conta a história de pessoas comuns e seu flagelo dada a peste que assolava a cidade de Oran, na Argélia, que já foi uma colônia francesa. Através dela podemos refletir sobre política, sobre o que hoje ainda presenciamos, como autoridades públicas acorrentadas pelos tentáculos da ideologia cega do poder pelo poder, em que corrupção e uma ética discrepante do fim maior de qualquer governo - o bem estar dos cidadãos -, se fazem presentes.

Cidadãos que Camus nos apresenta detalhadamente numa época de enfrentamento do que ficou conhecido por peste negra, que tem sua origem em ratos contaminados, período em que a sanitização, melhor, a falta dela nas cidades europeias e colônias é algo inimaginável para nós, se pensarmos no padrão de qualidade de vida que os europeus conquistaram. Lições como essa estão presentes na história dos povos, e se repetem como desafio da modernidade, numa arquitetura constante de evolução e aprendizado.

Seja para entendermos o funcionamento no interior da máquina pública daquela época, seja para termos minimamente uma ideia do que a população vivenciou com as pesadas consequências para a trama social, econômica e humana, Camus é excepcionalmente denso no propósito de levar o leitor a refletir sobre as sutilezas da condição humana em sociedade, levando-nos a resgatar o quão importante é o respeito a que todo ser humano tenha educação, saúde, alimentação, segurança, moradia, lazer, relações sociais, espaço para o seu autodesenvolvimento, seja ele estrangeiro, amarelo, mulher, ateu ou qualquer outra definição abaixo do entendimento maior de que somos todos seres humanos.

Certamente não chegamos à receita ideal, haja vista os problemas que, por exemplo, nós brasileiros enfrentamos na saúde, na educação, segurança etc. E o que nos falta para alavancarmos nossos índices de qualidade? Caminhos há muitos, e obviamente já estamos, mesmo que às vezes cambaleando, dando os nossos passos.

Mas retornando a Camus, para além de sua obra, temos em sua história de vida um convite ao progresso e à renovação do espírito humano. Isso mesmo. Um garoto órfão de pai, pobre, francês argelino, vivendo num bairro operário, que teve que decidir se continuava os estudos secundários ou se iria trabalhar para ajudar no sustento da casa. E qual é o ator fundamental para a mudança dessa trajetória? O professor. Aquele cidadão, que ainda não ganhou o devido reconhecimento nas políticas públicas voltadas à educação no Brasil, e que genuinamente contribui à sociedade, pela habilidade de perceber e incentivar os talentos que se perdem em meio às necessidades básicas da pirâmide de Maslow.

No caso de Camus, foram dois professores que determinaram e influenciaram sua trajetória como jornalista, escritor, filósofo de formação, com tamanha força que o fez utilizar das habilidades que dispunha para defesa da dignidade humana, a ponto do acidente de carro que provocou sua morte, em 1960, ser considerado por alguns um possível atentado perpetrado pela URSS, em virtude de denúncias que ele havia publicado.

Curiosa estou para conhecer mais obras de Camus! Que tal! Vamos nessa galera!

 

19.Desafio dos 100 livros em um ano!!

“Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.” 
Carl Sagan

The Demon-Haunted World (O Mundo Assombrado pelos Demônios) de Carl Sagan (1934-96) é uma defesa ao ceticismo e ao saber, estratégias de pensamento fundamentais para o método científico segundo palavras do escritor norte americano, cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico e cosmólogo. Dentre muitas premiações ganhou o Pulitzer de não ficção.

O livro é de um ceticismo em relação a crendices, ou para o que interpretamos por crendices, que por vezes me perguntei durante a leitura se não tem um tom exagerado. A obra foi publicada em 1995, o que talvez explique essa minha impressão em 2016, quando a ciência vem investigando e cada vez mais se aproximando dos saberes populares, do místico e da crendice. Acho até que Sagan estaria satisfeito!

Sagan é poderoso em resgatar fatos na história que realmente são abomináveis em nome da fé, de crendices, em que não se fez presente o crivo científico. Por outro lado, temos fatos cruéis que a ciência esteve ao lado na história da humanidade, como a superioridade da raça ariana, depois esta mesma ciência aprimora o conceito de raça, como se dá em qualquer processo evolutivo.

O interessante é que à primeira vista não nos parece ser necessário defender a ciência e divulgá-la nos dias de hoje, mas Carl Sagan consegue nos fazer refletir sobre essa necessidade.

Acredito que dá para fazer uma discussão primorosa a partir do livro dele, considerando a ciência, tecnologia e os saberes populares. Inclusive, uma leitura muito reflexiva para os alunos de graduação, que com a condução dos professores, contribui para a discussão sobre o bom e mau uso da ciência pela sociedade, entre outros aspectos.

Por fim, acrescento que os bons livros sempre oferecem mais do que a temática principal, enriquecendo-nos com conhecimentos vários, de acordo com que o nosso espírito se permite receber ao longo de nossas vidas.

 

19.Desafio dos 100 livros em um ano!!

“— Adeus, minha gente, que aqui é que mais não fico, porque a minha vez vai chegar, e eu tenho que estar por ela em outras partes!” Augusto Matraga

A hora e vez de Augusto Matraga, que compõe a antologia Sagarana, do mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), é mais uma dentre as suas belíssimas estórias em que temos a oportunidade de conhecer o palavrório peculiar do interior mineiro, e o jeito de se portar com as situações do dia a dia.

São os ‘causos’ do ambiente rural, meus amigos, narrados por esse grande autor de maneira toda especial, em que o cômico e o trágico se entrelaçam e nos enreda de um jeito que sentimos e conjecturamos tal qual as personagens.

A maestria e o prazer lúdico do autor no uso da linguagem para compor suas obras é, indubitavelmente, o ponto alto, que nenhuma ‘morte matada’ há de apagar de nossas memórias.

20.Desafio dos 100 livros em um ano!!

“Quem, como eu, logo ao nascer, está exposto à crítica fácil de toda gente, entra logo na vida, se quer viver, disposto a não se incomodar com ela.” Lima Barreto

Contos Selecionados do carioca Lima Barreto (1881-1922) é a oportunidade de relermos nosso passado através de uma linguagem despojada, em que a crônica se faz presente, de modo que, embalados pelo olhar crítico do autor, fazemos relações com os costumes e práticas ainda hoje tão arraigados.

É como dizem por aí, ao acessamos nosso passado, gargalhamos, ‘ops’, entendemos melhor as tradições, os porquês de ser assim ou ‘assado’ o nosso presente.

Nessa seleção encontramos um dos mais conhecidos contos de Lima Barreto, o “Homem que sabia Javanês”, em que são introduzidos aspectos autobiográficos. Numa linguagem fluida, quase uma conversa com o autor, que nos prende e nos faz querer uma xícara de café para acompanhar a leitura.

Lima Barreto acende nosso interesse pelas línguas e as tradições sociais, sem a preocupação de qualquer ‘urucubaca’ vir junto!

 

20.Desafio dos 100 livros em um ano!!

“Nós podemos atingir em uma semana o que eles só vão atingir em dois meses. Os estrangeiros admiram isso. Este é o espírito chinês.” Cineasta Chinês Zhang Yimou

O que há por trás do vertiginoso crescimento chinês?

Os Chineses, da jornalista Cláudia Trevisan, é mais um exemplar da Coleção Povos e Civilizações da Editora Contexto, que o ‘Desafio dos 100 livros em um ano’ traz à tona. Lançado em 2012, o livro é fruto do período em que a autora foi correspondente internacional do jornal ‘O Estado de São Paulo’ em Pequim. De leitura fluida, com tópicos bem divididos e curtos, é possível caminhar pela história e cultura da China milenar sem enfado.

O livro nos remete à época das dinastias que dominaram o Império do Meio, perpassando conflitos com outros povos por território e domínio comercial, bem como conflitos internos entre os diferentes povos, hoje denominamos cidadãos chineses, como os mongóis, hans, manchus e outros, numa conquista e reconquista de territórios que delineou o seu mapa.

A visão harmônica do confucionismo também é pincelada na obra, filosofia que compreende que cada ser tem um lugar na sociedade, em que a harmonia está entrelaçada com a hierarquia. A autora explica que esta filosofia tanto foi apreciada como rechaçada pelos imperadores. As invenções antigas como a pólvora, papel, impressão e bússola, as antigas tradições culturais como a música e a pintura, o tai chi chuan, o tratamento dado às mulheres, todos esses aspectos são trabalhados pela autora.

A obra adentra nas mudanças políticas que marcam o país até hoje como uma estrela oriental distinta, passando pela Revolução Republicana por volta de 1912, período em que nacionalistas e comunistas se enfrentam, saindo vencedor em 1949 o Partido Comunista de Mao Tsé-tung.

É daí que nasce a República Popular da China, e todas as suas empreitadas de desenvolvimento do país, como o Grande Salto Adiante; e também de supressão de qualquer crítica ao líder supremo por meio da Revolução Cultural.

Com a morte de Mao abriu-se espaço, dentro do próprio partido, para a promoção da abertura e reforma econômicas. Por outro lado, a manifestação de estudantes por reformas democráticas, em 1989, na Praça da Paz Celestial, ganhou força e destaque no cenário internacional, mas foi banida com força pelos líderes do Partido.

O fato é que o Partido Comunista incute a ideia de que os chineses devem retomar o seu lugar de maior potência mundial, utilizando todas as suas forças para tal, integrando o grupo de nações com bombas atômicas, seja lançando sua primeira missão espacial tripulada, realizando uma olimpíada homérica em orçamento, em maior número de medalhas de ouro, e com um espetáculo de abertura numa sincronia que só os chineses têm a possibilidade de realizar.

E o que há por trás desse crescimento chinês? 
A autora nos responde a partir da afirmação do próprio cineasta Zhang Yimou, que conduziu o espetáculo para as olimpíadas. É que para ela, a percepção de Yimou é uma alegoria do desenvolvimento chinês, que nenhuma outra potência ocidental alcançará.

É que para as potências ocidentais, com seu modelo democrático estabelecido, não há espaço para a retirada de milhões de pessoas de suas casas para dar espaço às grandes obras, pagando-se baixas indenizações, sem direito à qualquer tipo de questionamento. Não há espaço para jornadas de trabalho de 12 horas sem direito à hora extra e descanso semanal não remunerado.

E por fim, seria necessário também adotar a ausência da liberdade de imprensa e o regime de partido único, que tem por receita de sucesso um ‘socialismo capitalista’, conceito que talvez só um chinês consegue entender.

Adorei o livro, o jeitinho que Cláudia Trevisan escreve, e catando na rede encontrei o blog dela com informações quentinhas sobre a nossa América.

https://internacional.estadao.com.br/blogs/claudia-trevisan/

 

Ano 2015

 

 

1. O Colecionador de Lágrimas, Augusto Cury (Planeta, 2012) 

O livro propõe um mergulho na mente de um dos maiores psicopatas da história, Aldolf Hitler, buscando compreender como ele conseguiu a façanha de envolver uma sociedade culta numa ideologia que permitiu as maiores atrocidades contra seres humanos, num romance que mescla conhecimentos de história e da psique humana.

2. Prabhupãda: Um santo no século XX, Satsvarupa Dãsa Goswami (The Bhaktivedanta Book Trust, 2014)

3. First and Last (Master Misery and La Côte Basque), Truman Capote

4. Voltando a nascer, Bhaktivedanta Prabhupãda (The Bhaktivedanta Book Trust, 2014)

5. The last of the Mohicans, James Fenimore Cooper (Oxford University Press)

6. Tempo de Esperas: o itinerário de um florescer humano, Pe. Fábio de Melo (Planeta, 2012)

7. Quem me roubou de mim? O sequestro da subjetividade e o desafio de ser pessoa, Fábio de Melo (Editora Canção Nova, 2009)

8. Princess Diana, Anne Collins (Macmillan Readers)

9. Casino Royale, Ian Fleming (Macmillan Readers)

10. La mujer en el Islam: refutando los prejuicios más comunes, Dr. Abdul-Rahman Al-Sheha

11. Adventures of Tom Sayers, Marc Twain (Macmillan Readers)

12. Wuthering Heights, Emily Brontë (Macmillan Readers)

13. The prisoner of Zenda, Anthony Hope (Heinemann Elt)

14.The three Musketeers, Alexandre Dumas

15. Robin Hood, simplified by D K Swan (Longman)

16. Five famous fairy tales, simplified by D K Swan and Michael West (Longman)

17. The Prince and the Pauper, Mark Twain (Longman)

18. A Loucura Imaginosa (Carpe Diem, 2012, 6 ed), Maximiano Campos

19. Little Women (1868), Louisa May Alcott

20. Hypocritic days and other tales (1993), Douglas Woolf

21. Histórias de ontem e de hoje (2015, Ideia), Maria das Graças Ataíde Dias

22. Self-Inflicted Wounds, Aisha Tyler 

23. Os Sete Últimos Meses de Anne Frank, Willy Lindwer

24.Tecnologia e dependência: o caso do Brasil (Edições UFC, 1980), Francisco Antônio C. da Silva

25. The Old Man and the Sea, Ernest Hemingway

26. The Little Prince, Antoine de Saint-Exupéry

27. Grace (American Girl Publishing, 2015), Mary Casa Nova

28. A morte em Veneza/Tonio Kroger, by Thomas Mann

29. Man´s Search for Meaning, Viktor E. Frankl

30. E para fechar o ano...

 Dançando com o inimigo, de Paul Glaser (Rocco, 2014), mais que as descobertas de suas origens judaicas pelo resgate da história de Rosie Glaser, irmã do seu pai, é um honesto relato da vivência feminina durante a segunda guerra nos campos de concentração, que impressiona pelo otimismo e valentia presentes nesta mulher de natureza artística. 
 

Ano 2014

* Ano da obra

1. Manifesto do Partido Comunista (1847-1848)*, Friedrich Engels e Karl Marx

2. O Mal feitor e outros contos da velha Rússia, Anton Tchekhov (trad. Tatiana Belinky)

3. Sociologia: para ler os clássicos Durkheim, Marx e Weber (2005), Gabriel Cohn (Org.)

4. Fim (2013), Fenanda Torres

5. Crônicas (v. 5, 1992), Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga

6. Contos Universais (Coleção para gostar de ler, v.11, 2006), Anton Tchekhov, Edgar Allan Poe, Franz Kafka, Guy de Maupassant, Jack London, Miguel de Cervantes, Voltaire.

7. A mulher que escreveu a Bíblia (1999), Moacyr Scliar

8. Herdeiros, parentes e compadres (Estudos rurais,1995), Ellen F. Woortmann

9. Knulp (1915), Hermann Hesse

10. O crisântemo e a espada (1946), Ruth Benedict

11. A herança de si mesmo (2012, 8 ed., Logosófica), Carlos Bernardo Gonzáles Pecotche

12. Razões práticas: sobre a teoria da ação (1994), Pierre Bourdieu

13. Ensaios sobre o conceito de cultura, Zygmunt Bauman

14. A condição humana (1958), Hannah Arendt

15. A Esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos, Bruno Latour

16. Os 10 passos para transformar a sua prosperidade agora, Bruno J. Gimenes

17. Os usos sociais da ciência, Pierre Bourdieu

18. A menina Iris (2003), Carmem Lúcia Bezerra Bandeira

19. A lei do triunfo, Napoleon Hill

20. Leis da prosperidade, Catharine Ponder

21. O poder do subconsciente, Joseph Murphy

22. O altruísmo e a moral (1990, Ed. Rocco), Francesco Alberoni e Salvatore Veca

23. Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã (2013), Malala Yousafzai com Christina Lamb

24. A carícia essencial: uma psicologia do afeto (1984), Roberto Shinyashiki

25. Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister, (Tem-se notícia de uma edição de 1795) Johann Wolfgang von Goethe

26. O planeta feito quintal: uma visão ecológica (Recife, 2009, Ed. Novo Horizonte), Orgs.: Lourdes Nicácio e Silva, Lúcio Ferreira e Telma de Figueiredo Brilhante

27. Faça o seu coração vibrar (2004), Osho

28. Mudança (2013, Cosac Naify), Mo Yan

29. A menina do vale 2: seja um empreendedor responsável e saia na frente (2014, Leya), Bel Pesce

30. A menina dos olhos de ouro, Balzac

31. Maria's dilemma (1997), Julia Newsome

32. Oscar (1997), John Escott

33. A Arte de Convencer (2014), Edson Oliveira

34. The boy from yesterday (1997), John Davage

35. The Titanic Story (1998), Michael Potter

36. Sabedoria Incomum (1988), Fritjof Capra

37. Dawsons's Creek (2002), retold version by F. H. Cornish

38. Lendas do Nordeste (2014, Ed. Nova Presença), Orgs.: Bartyra Soares, Lourdes Nicácio e Raphaela Nicácio (Antologia com participação de 46 autores)

39. The Eye of the Tiger (1987), Retold by Margaret Tarner

40. Soluções em tempos de crise: a psicologia do sucesso, Roberto Shinyashiki

41. O Segredo dos Campeões (e-book),  Roberto Shinyashiki

42. Um sopro de vida, romance  (1999, Rocco),Clarice Lispector

43. O foco define a sorte, Dulce Magalhães

44. Einstein, sua vida, seu universo (2007, Cia. das Letras), Walter Isaacson 

 

   Ano 2013

* Ano da obra

1. Um Artista da Fome (1922)*, Franz Kafka

2. O Primo Basílio (1878), Eça de Queirós

3. Cândido (1759), Voltaire

4. Política para não ser idiota (2010), Mario Cortella e Renato Janine Ribeiro 

5. A Nuvem Envenenada (1913), Arthur Conan Doyle

6. Convite a Filosofia (2000), Marilena Chaui

7. Deixa que eu conto (2006), Carlos Drummond de Andrade, Dalton Trevisan, Domingos Pellegrini, Fernando Sabino, Ignácio Brandão, Lygia Teles, Machado de Assis, Moacyr Scliar, Rachel de Queiroz e Ricardo Azevedo.

8. Mansfield Park (1814), Jane Austen

9. Senhora (1875), José de Alencar

10. O que é ideologia (1980), Marilena Chaui

11. Correspondências (2002), Clarice Lispector

12. Clarice na cabeceira - Crônicas, Clarice Lispector, org. Teresa Montero

13. Perto do Coração Selvagem, romance (1943), Clarice Lispector

14. Razão e Sensibilidade (1811), Jane Austen

15. As Montanhas de Miley (2012), Shure Mei Uen

16. Cenas Brasileiras - Crônicas (2006), Rachel de Queiroz

17. Pense bem (2013), Manoel Thomaz Carneiro

18. O povo brasileiro (1995), Darcy Ribeiro

19. Sagarana (1946), João Guimarães Rosa

20. Minha Luta (1925-edição do primeiro volume), Adolf Hitler

21. O Centauro no jardim (1980), Moacyr Scliar

22. Teotônio, Guerreiro da Paz (biografia), Márcio Moreira Alves

23. A Hora da Estrela, novela (1977), Clarice Lispector

24. O sertão vai virar mar (2002), Moacyr Scliar

25. 10 Lições sobre Hannah Arendt (2012), Luciano Oliveira

26. Histórias de amor (2011), Bert Hellinger

   Ano 2012

* Ano da obra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Diário de Anne Frank (1947)*, Anne Frank

2. A Pata da Gazela (1870), José de Alencar

3. O Gato Preto (1843), Edgar Allan Poe

4. Admirável Mundo Novo (1931), Aldous Huxley

5. Nação Empreendedora: o milagre econômico de Israel e o que ele nos ensina (2011), Dan Senor e Saul Singer

6. O Fantasma de Canterville (1891), Oscar Wilde

7. Édipo Rei (por volta de 427 a. C.), Sófocles

8. A Via Crucis do Corpo, contos (1974), Clarice Lispector

9. Clarice na cabeceira - Contos (2009), Clarice Lispector, org. Teresa Montero

10. O Príncipe (1513), Nicolau Maquiavel

11. Oração ao Moços (1920), Ruy Barbosa

12. O Cafuçu (2012), Marcos Soares

13. A Revolução dos Bichos (1945), George Orwell

14. O homem perante a natureza. Trecho da obra póstuma Pensamentos (cerca de 1670), Blaise Pascal. Extraído de Pensadores Franceses, Clássicos Jackson, v. XII.

15. A Desobediência Civil (1849), Henry Thoreau

16. A Rosa do Povo (1945), Carlos Drummond de Andrade

17. Claro Enigma (1951), Carlos Drummond de Andrade

18. Os dois mundos de Madalena (1999), Lourdes Nicácio e Silva

19. Arte poética (por volta de 335 a. C.), Aristóteles

20. Francisco de Assis (2010, 26ª ed.), Miramez/João Nunes Maia

21. A arte de escrever, Shopenhauer, trad. Pedro Süssekind (2011), ensaios extraídos de Parerga e Paralipomena (1851)

22. O homem ilustrado (1951), Ray Bradbury

23. Se eu pudesse viver minha vida novamente... (2006), Rubem Alves

24. Conversas sobre política (2010), Rubem Alves

25. O Banquete (por volta de 380 a. C.), Platão

26. Viagem ao Crepúsculo (2011), Samarone Lima

27. A menina do vale (2012), Bel Pesce

28. A Política, Aristóteles

29. Morte e Vida Severina (1966), João Cabral de Mello Neto

30. Jardim de Inverno (1975), Pablo Neruda

31. Terra de Caruaru (1960), José Condé

32. Crime e Castigo (1866), Fiódor Dostoiévski

33. A Praça Azul (2012), Samarone Lima

34. Princípios Quânticos no Cotidiano (2009), Wallace Liimaa

35. Carta ao Pai (escrita em 1919/obra póstuma), Franz Kafka

36. Para não esquecer, crônicas (1978), Clarice Lispector

37. Coleção Melhores Crônicas (2003), Cecília Meireles. Seleção de Leodegário Azevedo Filho

38. Robison Crusoe (1719), Daniel Defoe

39. A Filosofia entre a Religião e a Ciência, Bertrand Russell

40. Um Conto de Natal (escritos entre 1843-48), Charles Dickens

Anos anteriores

* Ano da obra

 

 

 

Apesar do esforço não lembro de tantos

outros títulos já lidos, pois me veio a dúvida

se foram lidos ou se são lembranças de

muitas conversas com amigos leitores.

Na dúvida, não os registrei.

1. Casa Grande & Senzala (1933)*, Gilberto Freire

2. O Retrato de Dorian Gray (1890), Oscar Wilde

3. Madame Bovary (1857), Gustave Flaubert

4. O Pai Goriot (1834), Honoré de Balzac

5. O Ateneu (1888), Raul Pompeia

6. O Cortiço (1890), Aluísio Azevedo

7. Recordações da Casa dos Mortos (1862), Fiódor Dostoiévski

8. Quincas Borba (1892), Machado de Assis

7. Cem Anos de Solidão (1967), Gabriel García Márques

8. Memória de Minhas Putas Tristes (2004), Gabriel García Márques

9. Adeus, China: O último bailarino de Mao (2003), Li Cunxin

10. O Mundo de Sofia (1991), Jostein Gaarder

11. O Caçador de Pipas (2003), Khaled Hosseini

12. Mauá: Empresário do Império (1995), Jorge Caldeira

13. A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken (1993), Jostein Gaarder e Klaus Hagerup

14. Vinicius de Moraes, o poeta da paixão (1994), José Castelo

15. A Senhora das Velas (2006), Walcyr Carrasco

16. A Volta ao Mundo em 80 Dias (1872), Júlio Verne

17. Uma Breve História do Mundo (2004), Geoffrey Blainey

18. O Livreiro de Cabul (2006), Âsne Seierstad

19. Código da Vida (2007), Saulo Ramos

20. Dona Anna Paes (2004), Telma Bittencourt de Vasconcelos

21. O Segredo de Luísa (1999), Fernando Dolabela

22. Hamlet (entre 1599 e 1601), William Shakespeare

23. O Xangô de Baker Street, Jô Soares